domingo, 10 de novembro de 2013

Um pouco mais pessoal e o avante

Alguém ainda lê isso aqui? Se não, sem problemas - guardo as palavras para a posteridade!

Esse ano já está quase no fim e, como sempre, eu começo mais ou menos nesse período a pensar nos planos para o ano próximo. Ah! Também começo a refletir como foi o ano que está para acabar e tudo mais.

Pra mim é bem simples: se existem objetivos a curto ou longo prazo, planos precisam ser feitos para atingí-los. Além do mais, deve-se ser pró-ativo, ao invés de esperar as coisas caírem do céu. Se os objetivos ou planos não são realistas, é praticamente impossível conseguir o que deseja - e, pra mim, não ser realista seria o início de uma vida com frustrações.

Desde que comecei a estudar algo na área de ciências exatas, passei a simplificar pensamentos e objetivos. Foi como se meus planos agora fossem mais mecânicos, mais racionais, mais possíveis e mais simples.

Já com o trabalho, aprendi na prática que as coisas dão errado, independentemente de quanto se planeja. Não importa o quão detalhista forem os planos, algo provavelmente vai acabar diferente ou errado. Com isso, o que eu sempre achei (e continuo achando) começou a se concretizar: se sentir bem constantemente é saber lidar com cenários de quando as coisas não vão como o planejado. Digo, talvez seja loucura não se ter pelo menos um plano B, C ou D - mas tudo é sempre variável e gastar tempo demais com válvulas de escape pode ser mais desgastante que arranjar uma solução quando algo realmente ocorre.

Em 2013, em geral, eu aprendi a dar menos valor ao trabalho e mais valor ao estudo. Em maio/junho eu termino o meu bacharelado (enfim) e tenho planos pra emendar um mestrado. Continuei aprendendo que ter responsabilidades é mesmo inversavemente proporcional a ter tempo livre. Continuei aprendendo que amar é a minha base e que sou muito feliz por esse sentimento ser recíproco.

Em 2013, eu tive mais paciência, eu aprendi mais e entendi mais. Porém, eu trabalhei mais, me stressei mais e descansei menos.

O que eu quero pra 2014 exatamente eu ainda não sei, mas conseguir raciocinar o que aconteceu nesse ano é o primeiro passo pra poder pensar o que eu quero em futuro próximo ou a longo prazo.