sábado, 25 de julho de 2009

Em dois

Esse post é parcialmente dedicado ao Nuno.

E aqui vai a homenagem (via meu queridíssimo Vinícius de Moraes):

Soneto do Amigo

"Enfim, depois de tanto erro passado
Tantas retaliações, tanto perigo
Eis que ressurge noutro o velho amigo
Nunca perdido, sempre reencontrado.

É bom sentá-lo novamente ao lado
Com os olhos que contem o olhar antigo
Sempre comigo um pouco atribulado
E como sempre singular comigo.

Um bicho igual à mim, simples e humano
Sabendo se mover e comover
E a disfarçar com meu próprio engano.

O amigo: um ser que a vida não explica
Que só se vai ao ver outro nascer
E o espelho de minha alma multiplica..."

Ei praga, gosto muito de você! Cuide-se por aí que já já nos vemos de novo :)

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Essa é a parte não dedicada a ninguém.

Esse texto é completamente fictício, inspirado em um alguém inexistente. Ou não ;) (PS: Bom, antes que alguém cogite, garanto que em mim é que não é!)

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Um meio inteiro

Viu o amor partir e nada disse. Guardou tudo o que sentia, tudo o que lembrava, tudo o queria e tudo o que planejava. Podia ser invenção. Podia ser tudo, menos amor. Amor nunca. Amar é coisa de cinema americano. É pra fazer dinheiro em datas comemorativas. Amar é dor, é sofrimento, é separação, é desconfiança, é traição, é mentira, é errado, é temporário.

A vida é cruel. Transforma as pessoas na cópia dos pais, mesmo com elas tentando todo o tempo a evitar esse futuro tão trágico e certo. As faz ignorar até as coisas mais óbvias e os sentimentos mais simples. Às vezes ela faz esquecer pessoas que poderiam ser tão fundamentais ou pelo menos força a fingir e forçar esse esquecimento. Claro que é mais fácil ignorar os problemas do que pensar em soluções. Tudo dá muito trabalho. Não tiro a razão dos querem terminar com ela não. Ela é cruel mesmo. Afinal, por mais que o digam, as pessoas não escolhem o futuro e muito menos o início de tudo. Não é como uma poesia em que os olhos passaram despercebidos sem conseguir entender como tudo começou...

You turn it on!

Na minha cabeça os meus textos fazem muito sentido. Não necessariamente eles falam por mim, não necessariamente eu sinto algo por eles. E não que isso importe muito, já que eles me fazem bem e isso é suficiente. Enfim!

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Bom, pra quem quer saber, as coisas por aqui continuam as mesmas. Agora os planos pra faculdade estão mais concretos e com alguma possibilidade de estarem mais pertos do que eu tinha planejado!

E viva a mudança de planos.

Resolvi que não vou planejar mais nada. Nada sai como eu planejo! Não que não saia melhor às vezes, mas mesmo assim. Se for pra mudar tanto é mais fácil eu nem calcular nada.

Como se fosse fácil também, não? Quem me conhece sabe que eu falo e falo, mas vou continuar planejando tudo.

É como acontecia comigo: eu inventava diálogos na minha cabeça pra falar com certas pessoas sobre certos assuntos e mudava tudo na hora porque não conseguia fazer o que eu pretendia anteriormente.

Sempre assim.

Certas coisas não mudam, acho que eu sou uma delas! (Até parece...)

küssen, meine Freunde.

quinta-feira, 23 de julho de 2009

De Neftalí à Pablo

(Só um adendo: eu conheci alguém, em algum ponto da minha vida, que falava "fruta cor". AEHUAHE - Sério, quem lê isso aqui deve achar que eu uso drogas...)

O Pablo Neruda é com certeza um dos meus poetas queridinhos. Fico triste de lembrar que perdi (ou pelo menos deixei em algum lugar que não lembro onde fica no Brasil) o meu favorito dele, "El río invisible" ou "O rio invisível".

Alguns dos poemas dele não tem uma sonoridade muito boa depois de traduzidos, meu a essência deles continua muito boa. Ainda sim prefiro os em espanhol e quero meu livro de volta :(

Aí vai um dos que eu mais gosto no livro:

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"Me gustas cuando callas porque estás como ausente,
y me oyes desde lejos, y mi voz no te toca.
Parece que los ojos se te hubieran volado
y parece que un beso te cerrara la boca.

Como todas las cosas están llenas de mi alma,
emerges de las cosas llena del alma mía.
Mariposa de sueño, te pareces a mi alma,
y te pareces a la palabra melancolía.

Me gustas cuando callas y estás como distante.
Y estás como quejándote, mariposa en arrullo.
Y me oyes desde lejos, y mi voz no te alcanza.
Déjame que me calle con el silencio tuyo.

Déjame que te hable también con tu silencio
claro como una lámpara, simple como un anillo.
Eres como la noche, callada y constelada.
Tu silencio es de estrella, tan lejano y sencillo.

Me gustas cuando callas porque estás como ausente.
Distante y dolorosa como si hubieras muerto.
Una palabra entonces, una sonrisa bastan.
Y estoy alegre, alegre de que no sea cierto"

Bonito, né?

quarta-feira, 22 de julho de 2009

Alguém ainda lê isso aqui?

Alô? Sinal de fumaça alguém?
O Google Analytics diz que sim, mas ninguém se manifesta!

Enfim, né. Hoje eu decidi que quando eu morrer eu quero o meu epitáfio em latim, que nem o do John Locke.

E aliás, descobri que o George Orwell tá enterrado em Oxfordshire o "county" (não sei se pode ser traduzido como estado, mas acredito que sim) de Oxford! Em outras palavras, aqui pertinho.

Tá e daí, né?

Nossa que post mais devaneio. Desencana...

sábado, 18 de julho de 2009

O Pierrot apaixonado chora pelo amor da...

COOOOOOOOOOOOOLOMBINA!

(Essa é em homenagem ao Gláucio)

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Então, faz muito tempo que eu não posto aqui. A verdade é que quando eu achei que as coisas tavam mudando eu descobri que elas tinham muito mais a mudar. E apesar de achar que eu consigo lidar com isso numa boa, pra mim é muito complicado lidar com planos que devem ser mudados.

Enfim! Estou viva e bem alimentada, obrigada. Logo logo é tempo de colher batatas no nosso jardim. É verdade, mas dá pra levar isso como metáfora, num dá?

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Só por hoje então

To make some tough decisions under pressure is indeed hard. They will probably change your entire future, the people you'll meet, the knowledge you'll acquire, the whole experience thing. It's hard to know if what you've chosen is right and is exactly what you want for the rest of your life. You'll have to deal with the consequences and the results, even if they seem horrible for you at some point. By the end of the day you'll realise how much you've grown up on every single step taken. And it doesn't matter if it's a wrong step. There will always be some holes in our life stairs, as well as someone else to hold our hands so we don't don't fall.

Always. :)

sábado, 4 de julho de 2009

Poesia é vida, não?

As brincadeiras do Quintana, os mil amores de Vinícius, os dilemas do Drummond, o cotidiano da Cora Coralina, os trocadilhos e devaneios do Leminski.

Não importa o quanto eu goste da língua inglesa, a poesia brasileira sempre me encantou e sempre vai me encantar...

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Mas puts...

É tão clichê postar letras de música em blog, não?

Puts mesmo!

Cheguei ao cúmulo.

Ou não :)

Ainda calor

Tô obcecada pelas músicas do Jack Peñate.

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The small divides along the sides of rulers always amazed me
Closer you look the more it took your eyes off reality
It's very rare that I don't stare at objects to find beauty
Hope I don't seem to talk pompously, try and look abstactly

If you don't see we're all made of codes
Deciphering is the game we're all in
If you don't see we're all made of codes
Deciphering is the game we're all in

The New York sky is cut by lines of metal tubes protruding
When one's within it gets quite dim as you're just one included
Look between the glossy sheen and the shapes emerging
Heaven laughs while breaking past tiny cracks that's serging

If you don't see we're all made of codes
Deciphering is the game we're all in
If you don't see we're all made of codes
Deciphering is the game we're all in

The different lands are trapped in hands of rulers making us think
The world is not ours, these ancient scars do not show anything, but
This is trite, it is our right to do that's all we possess
No one owns what natures grown, this truth they must confess

It's a constant cycle so hurry
Do all you can before you're buried
Powers try to hide and ferry us through time
Ferry us through life
Ferry us through life

If you don't see we're all made of codes
Deciphering is the game we're all in
If you don't see we're all made of codes
Deciphering is the game we're all in show anything, but
This is trite, it is our right to do that's all we possess
No one owns what natures grown, this truth they must confess

It's a constant cycle so hurry...