Existem várias coisas que eu mudaria em mim se pudesse. E algumas outras que às vezes a minha opinião fica extremamente balançada. O meu jeito crítico, que por sinal algumas pessoas não gostam (não é todo mundo que aceita o jeito que eu falo o que eu penso - não as culpo, não posso agradar todo mundo), talvez me atrapalhe esporadicamente.
Costumo ver mais futuro, mais ambiguidade e muitos detalhes extras em coisas que às vezes não existem. Parece até engraçado isso vir de mim, mas eu realmente me acho uma pessoa positiva. Eu reclamo. Reclamo mesmo. Mas nunca fico de braços cruzados. Eu fico pensando, pensando, pensando (eu penso demais, como diria uma grande amiga). Procuro soluçÕes, calculo passos, vou lá e tento resolver. E se não resolver, continuo tentando e/ou procuro ajuda. Se resolver, minha alma sorri com o sentimento de dever cumprido!
Por causa desse meu jeito arrogante de querer sempre tentar achar solução pra tudo e todos, eu não consiga aceitar pessoas que ficam lá, de braços cruzados e sem nenhum tipo de motivação pra melhorar. E isso me irrita profundamente. Conveniência é uma palavra que não existe no meu vocabulário. Não porque não possa existir, mas porque eu não deixo existir. E eu me orgulho (e muito) disso.
É como se os pensamentos fossem e viessem, mas os sentimentos sempre ficassem ali... guardados, quietos. Até um monstrinho dentro de mim se levantar e os sentimentos acordarem! Mas daí logo eu me distraio com alguma coisa aleatória e tudo volta a dormir em paz.
E assim vivo a vida (ou talvez a vida me viva!). Talvez seja algo bom, talvez não. Não dá pra saber, só pra dividir mesmo...
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